sábado, 27 de novembro de 2010

Sou eu...

(...) Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. 
A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. 
E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio  cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o vôo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. 
O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Por que a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.  

O destino da felicidade, me foi traçado no berço. 
Brasileira, mato-grossense, são paulina, pedagoga, 24 anos, Escorpiana Típica.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Isso mesmo?!


Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou se entender não vai aprovar.
Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você.
Então, eu troco o meu amor por um punhado de boas ações.
Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate.
Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor.
E quando alguém, por alguma razão muito íntima, corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos.
E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar.
Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro.
Eu também tenho medo, dragões aterrorizantes que atacam de quando em quando, mas eu não acredito em nada disso.
Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava deveria existir em algum lugar do planeta. Nem se fosse apenas dentro de mim…
Mesmo se ele não existisse em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas em que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor, e eu nunca mais ficaria doente.
E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva.
Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo.
Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.
No mundo de cá, as relações se dão na superfície. Eu fico sobre uma pedra no rio e, enquanto você estiver na outra, saudável, amoroso e alto-astral, nós nos amamos.
Se você afundar, eu não mergulho para te dar a mão, eu pulo para outra pedra e começo outra relação superficial.
Mas o que pode ser mais arrebatador nesse mundo do que o encontro entre duas pessoas? Para mim, reside aí todo o mistério da vida, a intenção mais genuína de um abraço. Encontrar alguém para encostar a ponta dos dedos no fundo do rio – é o máximo de encontro que pode existir, não mais que isso, nem mesmo no sexo.
Encostar a ponta dos dedos no fundo do rio. E isso não é nada fácil, porque existem os dragões do abandono querendo, a todo instante, abocanhar os nossos braços e o nosso juízo. Mas se eu não atravessar isso agora, a minha escrita será uma grande mentira, as minhas histórias serão todas mentiras, o meu livrinho será uma grande mentira porque neles o que impera mais que tudo é a lealdade, feito um Sancho Pança atrás do seu louco Dom Quixote.
É a certeza de existir um lugar, em algum canto do mundo, onde a gente é acolhido por um grande amigo.
É por isso que eu tenho de ir. E porque eu não quero passar a minha existência pulando de pedra em pedra, tomando atalhos de relações humanas.
Eu vou mergulhar com o meu amigo, ainda que eu tenha de ficar em silêncio, a cem metros de distância.
Eu e o meu boneco de infância, porque no meu mundo a gente não abandona sequer os bonecos que foram nossos amigos um dia.

Agora em silêncio, ensinando dragões a nadar.

sábado, 20 de novembro de 2010

Ontem



Ontem eu chorei por tudo o que eu queria ser e não sou...
Chorei porque eu descobri que as pessoas se esquecem muito rápido umas das outras... 


Ontem eu chorei porque descobri que as pessoas não sentem a minha falta tanto quanto eu sinto delas...


O
ntem eu chorei porque eu descobri que nem tudo na vida são flores... 

Descobri que muitas vezes temos que sofrer para aprender a dar o devido valor a vida...
Chorei porque descobri que muitas vezes o problema está comigo e apenas comigo....
Ontem eu chorei porque eu vi que não vale a pena colocar outras pessoas sempre em primeiro lugar na nossa
vida, porque elas nunca dão valor a isso... 


Ontem eu chorei porque eu estou cansada, não estou aguentar não chorar mais, de dar uma de forte, soberana... Sou de carne e osso e sempre tenho que me esconder 

 
Ontem eu chorei por todos os dias em que eu não chorei, por medo de deixar alguém preocupado comigo...
Por tudo o que eu deixei de falar por medo de magoar alguém... Ontem eu chorei um choro escondido, um choro medroso, inseguro, simplesmente calado…


Fui dormir toda encolhida, agarrando uns quatro travesseiros chorando bem baixinho, bem baixinho, pra nem eu e nem Deus ouvir



Cadê meus ditos amigos agora? Os ditos Colegas? Aqueles que dou valor, mas que da minha vida não sabem nada?


Cadê aqueles que poderiam está do meu lado brigando, brincando, falando, reclamando, gritando, xingando, mas estariam comigo...



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Te Quero Tanto



Por muito tempo jurei a mim mesmo não falar sobre assuntos que envolva sentimentos, ou até mesmo, deixar alguém se aproximar de mim.
Tentar simplesmente esconder todo e qualquer tipo de sentimento que pudesse existir em meu coração, idéia idiota, mas foi uma forma que encontrei de me protejer.

Foi tudo culpa sua.

Você que um dia fez eu jurar a mim mesma que não deixaria ninguêm chegar perto de mim.
Você que um dia me fez sofrer tanto e me deixou de lado.
Você que nem sei porque fez eu me sentir um monstro.

Hoje entendo porque esta devolta a minha vida!
Tive que aprender a reconhecer que a imagem que eu tinha de você (aquela cruel e perversa), não existe!

E que você sempre esteve em meu coração, por mais que eu não queira, que eu tente te arrancar de dentro dele, você não sai, e seus erros e defeitos, ficam tão pequenos perto do sentimento que carrego.

Sofri muito, mas hoje sofro por não conseguir dizer tudo que sinto!
Aquela barreira que havia feito para me protejer, hoje me sufoca e me deixa sem reação!

Nunca imaginei te amar assim,na verdade imaginei sim, mas não pensei que pudesse ser com tanta intensidade.

Você têm tudo que não gosto ou quase tudo
É metido, zombador, irritante etc etc...

Mas algo mudou, eu nem sei o que, me dominou fez querer você

Acho que hoje foi seu jeitinho doce de me tratar, as palavras de carinho à me confortar, o jeito de me olhar,
suas mãos a me cariciar.

 Será que me encantei?

Com o gosto que provei ou a surpresa que você me fez?
Quando reparei eu já era toda tua!!!

O que aconteceu? na verdade eu nem sei...


Mas Te Quero Tanto

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Por que eu criei um blog?



Esta é uma pergunta que comecei a fazer já têm um tempinho.
Posso afirmar que criei um blog para escrever meus pensamento, Só isso!
Apenas queria um lugar onde eu pudesse ser eu mesma e fazer uma das coisas que mais gosto na vida: Escrever o que eu penso.
Durante muito tempo fiz isso em bilhetinhos, contracapas de cadernos, agendas, folhas soltas no meio de cadernos antigos, enfim. Sempre tive diários, mas ja estou muito grande para ter isso.
Certo dia encontrei alguns escritos e pensei:
- Por que não colocar as minhas ideias, pensamentos e afins em um só lugar ao invés de ter tudo espalhado? Mesmo que daqui a alguns anos, reler e lembrar de algumas coisas...
Afinal, já dizia o velho ditado, "recordar é viver".
Hoje resolvi criar este Blog.
Para reunir frases que eu curto, ideias soltas, e qualquer outra coisa que eu achasse que deveria ser postada.
Como sou um ser humano pensante (até demais), talvez essa minha atitude pudesse me ajudar a organizar minha idéias...
Não aguento mais orkut, estou pensando em deletar meu msn (os dois), toda vez que entro no msn me vem uma história nova (isso mesmo, estou estranha hoje, deve ser aquele negocio chamado bipolaridade), mas o blog pode ser uma forma de apenas, expressar o que estou sentindo, algo vivido.
E quero também renovar a casa, e mudando um pouco o enfoque, tornar este espaço mais pessoal.
He é isso, agora que já tenho o dito cujo... é mãos a obra!

Aguardem os próximos capítulos, haha.